segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Tem trecho de livro que acompanha a toada da vida nossa. Pensamento Chão é dessas leituras.... 

"imagine um sentimento água. um sentimento árvore. 
uma agonia vidro. uma emoção céu. uma espera pedra. 
um amor manga. um colorido vento sul. um jeito casa 
de ser. uma forma líquida de pensar. uma vida paredes. 
uma existência mar. uma solidão cordilheira. uma
alegria pássaro em chuva fina. uma perda corpo".

Pra ouvir:


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

John Mayer. Eu poderia mesmo viver com ele. E ele comigo. Um esquentando o pé do outro. Eu canto no chuveiro e ele no meu ouvido.


"...Eu fui aquele com quem você sempre sonhou
Você foi aquela que eu tentei desenhar
Como ousa dizer que isto não é nada pra mim?
Querida, você é a única luz que eu já vi
Eu farei o melhor de toda a tristeza
Você será uma vadia porque você pode
Você tentará me atingir apenas pra me machucar
Então você me deixa me sentindo mal
Porque você não consegue entender..."

Pra ouvir:


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Os clássicos serão para sempre clássicos. De Assis, Machado, ele.



"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba 
amar".




Pra ouvir:


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Uma hora eu, outra hora você, todos passam por mudanças, todos somos metamorfose. Paulo Coelho já sabia. Há quem odeie, eu particularmente me apaixono por cada frase.

"... Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram...

...Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó...

...Deixar ir embora. Soltar...

...Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, 
promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são 

adiadas em nome do "momento ideal...

...Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser 
quem era, e se transforme em quem é".

Pra ouvir: 


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Beauvoir, Simone de. (não necessita comentários).

"Que nada nos defina. 
Que nada nos sujeite. 
Que a 
                                           liberdade 
                                seja a nossa própria 
substância".

Pra ouvir:



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Moço e o Ócio. Tem dia que meus pensamentos se misturam com o da autora. Será que foi ela quem escrevi?

"Bom dia, moço, sonhei com você essa noite e com os antigos abraços de falta que você costumava me envolver. Sonhei com olhos aflitos e saudosos que me comiam no fim da tarde. E com o cheiro de café e cigarros impregnados pelas minhas roupas e pelos cômodos da casa vazia. Acordei com o teu gosto e me vi tão necessitada da tua presença, tão exigente do riso que muda o dia. A saudade me estupra, moço, e uma xícara só de café já não me satisfaz mais pela manhã. Eu quero você, pra um despertar mais sereno, mais alegre, mais safado… Eu quero você, pra segurança dos braços mais fortes e mais firmes do mundo, para os apertos mais belos. Eu quero você, pra acordar cantando aquelas canções que ninguém nunca ouviu, que falam da gente e que dizem que amor é pra sempre. Eu quero você, pra viver em paz, moço, pra nunca mais pensar em desistir e pra nunca mais ter que falar que no fim dia falta você".

-nb-

Pra ouvir: 



sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Besos na alma. Claudia Lars é inspiração a qualquer hora do dia... e da noite...

"El tiempo regresó -en un instante-
a la casa donde mi juventud
quiso comerse el cielo.

Lo demás bien lo sabes...

Otros llegaron con sus palabras
y sus cuerpos,
buscándome dolorosamente
o dejando la niebla del camino
entre mis pobres manos.

Lo demás es silencio...

Hoy tengo tus poemas en mis lágrimas
y el deseado mensaje -tan tuyo-
entra en mi corazón con mil años de ausencia.

Lo demás es poseer este milagro
y sentirme a orillas del Gran Sueño
como una rosa nueva.

"Dame tu mano al fin, eternamente'

Pra ouvir: (Só porque hoje estou caliente e amo misturar idiomas e sentimentos)



quinta-feira, 12 de setembro de 2013


Cecília Meireles e suas linhas... suaves, tênues e femininas. Te agrada como a mim?


"Tenho fases, como a lua 
Fases de andar escondida, 
fases de vir para a rua... 
Perdição da minha vida! 
Perdição da vida minha! 
Tenho fases de ser tua, 
tenho outras de ser sozinha. 

Fases que vão e vêm, 
no secreto calendário 
que um astrólogo arbitrário 
inventou para meu uso. 

E roda a melancolia 
seu interminável fuso! 
Não me encontro com ninguém 
(tenho fases como a lua...) 
No dia de alguém ser meu 
não é dia de eu ser sua... 
E, quando chega esse dia, 
o outro desapareceu..."
(Lua Adversa)

Para ouvir:


terça-feira, 10 de setembro de 2013


Quando o amor vira figurinha fácil de ser traduzida Danislau fala sobre ele, penso que nas noites sozinhas eu Tb o faço.


"O bom de namorar é que quando vem o frio tem um pezinho pra esquentar o meu e meu pezinho tem um pezinho pra esquentar o dela. 
Sobre namorar, o ruim é que quando quero ficar sozinho e ouvir um bom jazz no fone de ouvido o telefone toca. E o jazz, o fone, o fumo e eu temos que ficar pra depois. 
Sobre ficar, eu penso que a nudez é uma questão de tempo. E o que o corpo é uma questão de espaço. 
Sobre o beijo, eu penso que são páginas e páginas para única palavra. Duas línguas: ora sim, ora não, ora sim, ora não, ora são, ora sim - oração.
Sobre o amor, eu acredito que seja a ruína deliciosa de um homem.
Sobre o paixão, o ruim é que dá uma vontade danada de beber.
Sinto-me feliz quando o mundo me sorri.
Sinto-me triste quando quando se confunde com enquanto".


Pra ouvir:


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Na maioria das vezes ela escreve em O moço e o Ócio tudo que eu queria escrever na história da minha vida.


"E de repente o mundo inteiro cabe em um abraço, dorme no mesmo espaço e carrega no rosto a barba de semana passada. De repente eu perco o rumo, descanso os olhos e abrigo meus medos em um sorriso, em um abismo, que grita em silêncio os distúrbios e vantagens causados por um pulo meu. De repente eu sucumbo a loucura, abandono a razão, encho de companhia essa minha solidão e alivio. De repente eu consigo ver de longe, quase que embaçado ainda, alguém desatando meus nós, me reduzindo ao pó, e me montando novamente. De repente eu vejo você, moço, brincando com as minhas manias e guardando a nossa saudade na gaveta da sala"

-nb-

Pra ouvir: 






terça-feira, 3 de setembro de 2013

Caio Fernando de Abreu às vezes me lê de um jeito estranho, exato.

"Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez."

Pra ouvir: