terça-feira, 11 de março de 2014

Tão vazio. Tão peito aberto. Exposta às feridas e maledicências da vida me transPONHO entre pitadas de felicidade e fracassos instantâneos. Me ergo. Inflo o ego. Transcendo ao instante. Instante aquele em que brota sorriso de Monalisa. Congelo. 
                    Já não sei onde se encontra parte de mim que deixei pra trás. Me reflito no espelho do que de mim nasceu. Quem de mim nasceu. 

        Me faz renascer. Pular de página em página e estacionar na plenitude de um amor. Amor de peito. De acalanto.

Que me faz mulher? Que me fez? É no escuro que enxergo o que a mente teima em jogar nos sonhos.  Mas é nessa exata hora que durmo.

Pra ouvir: