Se for pra escrever por escrever não o faça.
Recomeço. Start. Agora. De agora em diante o juízo perdeu-se em mim.

Pra ouvir:

"...Tive que descer para subir, me estrepar, me sacudir, pra ver se brota algo de bom...
E se o amor aparecer aqui, eu vou pegar na tua mão..."

(O Berço)

Gratidão explica. Amor também. Família, convivência, divergência, rotina, trabalho. Ah! Amor também.

Pra ouvir:

"... O amor tem que voltar a ser coisa séria. O vai se foder também..." 
            " Sorrir é colorir de gratidão a oportunidade de viver"
                                                                                                  (PAZ, Felps)

Quem irá entender. Tentar. 
O sorriso mais lindo que não sai da memória. Vem como brisa boa e leve. Faz-me rir também.

Ultrapassa razão, sentido, motivos e porquês.

Eu me afasto e fujo, assim como você. Coração tolo. Sabe que é subterfúgio. No fundo insiste. Atrapalha a mente. Mente.

Fico com as palavras meias. Sorte a minha que já as troquei. Já as tranquei em mim. Saboreio lembranças e planto verdades, no final, colho você.

Pra ouvir:

Tudo PARte do princípio.
Tudo que faço. Tudo que você não faz.
Precipício. Início. Meio. Final.

Pra ouvir: silêncio basta

Coração mole, mente dura, pouco bate, muito atura. ContraOtempo. Serena, plena. Resolve-se, envolve-se e enfim devolve em si.
Desconhece o que a pouco reconheceu na causa de seu desatino e volta a botar a vida a correr nos trilhos. O sorriso volta frouxo e o olho cor de mel volta a brilhar. De     va       gar.


Pra ouvir:

Pode parecer engraçado mas gostar ainda dói.
Se importar ainda dói.
Querer bem, querer perto, querer simplesmente.
Sentir o cheiro, ouvir a voz, compartilhar a novidade do dia. Sim, ainda dói. A ausência dói ainda mais.
A ausência de quem gosta, a falta que aquela amizade faz. Gostar não é só o amar.
Acordar e querer perto. Querer acordar e abrir os olhos juntos. Gargalhar no almoço, discordar durante o jantar só pra poder inventar alguma coisa nova no café da manhã. Roda de amigos. Violão, vinho, risadas, boa música e conversa fiada. Gente de verdade. Gente que traz saudade. Gente que faz doer. E no final você percebe que fazer doer, também pode ser bom. Você descobre que se basta, se preenche e está finalmente pronta pra se preencher de pessoas tantas que vão te fazer sim sentir dor, mas que vão te ensinar a juntar sozinha os pedaços que você vai largar pra trás e fazer-se inteira NOVAmente.

Pra ouvir:

Meu Soneto da Desilusão.
Em meio a tanta decisão e bla bla blá meus homens ideais deveriam vir com manual de instrução. No mínimo com uma etiquetinha explicando o modo de usar ou o que se pode ou não fazer.
Pouparia meu coração, minhas crises e meus desatinos.
Poupariam algumas lágrimas, algumas horas de sono perdido, algumas mensagens visualizadas e não respondidas (em tempos de whatsapp, qualquer status online ou visto por último às é motivo de desespero e revolta).
Homens são tão estranhos quanto nós.
Eu tenho mania de me encantar por aqueles que a priori são sensíveis, que tem gostos não muito parecidos com os meus e principalmente que me fazem rir. Os que cozinham me encantam e dia desses me apaixonei por um que escreve como ninguém. Ambos me deixaram a ver navios.
Tenho mania de me apaixonar nos momentos errados. Deles é claro. Aliás, que mania é essa que tenho de me apaixonar?! Sensível demais, eu ainda acredito nele, o tal encantaMINTO. Eles nunca estão dispostos, sempre querem espaço e minha agradável companhia é sempre dispensável no momento.
Se somos diretas, assustamos. Se somos difíceis, fazemos jogo demais. Como entender os homens? Ultimamente se dizem tão a procura de sossego quanto um micareteiro atrás do trio. Cheios de discursos, cheios de promessas. Os que ainda ligam no dia seguinte são apenas porque se esqueceram de dizer que não vão ligar jamais.
Homens TPM, nós vemos por aqui!

Pra ouvir: