sábado, 30 de agosto de 2014

Eu acho bem engraçado esse lance de julgar o próximo. A atitude do próximo ou a tomada de decisão alheia, principalmente quando você não veste aquela pele, não vive aquela vida, não segura a barra que aquela pessoa talvez segure.
Confesso que se me perguntassem a 10 anos atrás como minha vida estaria hoje, descreveria um cenário completamente diferente. Diria que estaria formada, vivendo meu mestrado na Espanha, talvez vivendo um novo grande amor, correndo o mundo, descobrindo novos cantos, me redescobrindo a cada canto também.
Mas a vida te surpreende. Você surpreendentemente se torna dono do seu destino e responsável pelo seus atos. Não imaginaria que no auge dos meus 27 anos estaria formada sim, e minha vida tão mudada. Me fez levar tantos tombos, e ainda faz, me deu de presente um filho, razão de toda minha correria e também meus sorrisos. Me levou o sonho do amor tranquilo e da família perfeita, me fez desacreditar no amor. Trouxe pro meu caminho um tantão de amizade boa, dessas que vem e vão. Ultimamente ando dando muito murro em ponta de faca. É tanto erro, é tanto "insistimento" no que não devo, que nem sei.
Mas ainda acho graça, ainda mantenho o sorriso no rosto e a certeza de que cada erro é o caminho pro acerto. Que a vida é tão, mas tão boa pra ser ruim, que lá na frente ainda vou fazer festa com todos os percalços que o destino me mostrou. Sorrir ainda é o melhor remédio e eu procuro tomar doses diárias!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Encontro graça nas coisas bobas. Faço rir nos momentos breves e me deixo levar pelos sorrisos sinceros.
São nos poucos e intensos momentos que a vida se transforma e acaba junto nos transformando.
Fica fácil musicar palavras, a melodia corre solta, no ritmo dos corpos. Você pára de buscar sentido e se deixa levar. Por um momento deixa de ser aquele você, se torna um outro eu. Ora seu completo oposto, faz o que você não deveria, pula, canta, dança, perde limites, vira o louco consciente que por vezes esconde com medo de julgamentos. Se liberta. Permite rir de si. Não se olha, não se tolhe, não se cobre. Se descobre. Se recobre de alegria. Vira a noite, vira a alma, vira o olho, a mente, dá aquela reviravolta nos pensamentos ruins e joga tudo pro alto. É ali que você se redescobre, descobre pessoas do bem, permite novos encontros e se abre para imensas possibilidades. Pisa na bola, chuta uma quina, finge que chora, sente a brisa no rosto, pega uma estrada sem destino, sorri, canta alto, retoma o rumo que perdeu. 
Abre aquele sorriso frouxo e se vê pronto pra começar tudo de novo.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2014



Dentre todas as minhas loucuras você foi a mais saborosa.
Toda vez que tento lembrar de um motivo pra cair na gargalhada me pego pensando em situações em que seu nome estava contido. Nunca sua pessoa. Apenas seu nome. A idéia da sua presença ou a inquietação por uma chegada que nunca acontecia. Quer motivo maior pra uma gargalhada gostosa!?
Você foi também o melhor beijo que eu deixei de aproveitar. Sempre intenso, carnal, cheio de vontade e imediatismo. 
O melhor e mais demorado sexo que não fiz. Dois corpos se tocando, se sentindo e se repelindo em velocidade absurda. Falsa trepada, ejaculação precoce de vontade...
O amor mais  não amado. A conversa mais muda. A verdade mais falsa. O você mais distante da realidade da persona existente que já existiu. Foi você, se foi.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Sentir-se completamente irresponsável. 
Vergonha de si. O joguinho sempre existiu e no fundo até sua'lma gostava dele.
Ato de rir da sua própria cara no espelho por submeter-se a ato infantil. Imbecilóide.
Revirar-se até as entranhas por não gostar da sua atitude.
Optar por sair sem dizer tchau.
Entender que você nunca teve sentimento sincero por aquele que praguejava "amor". Era o ego gritando. Inflando. Se desintendendo consigo mesmo. Era falso encantamento. Era cilada. [aqui, pausa dramática. Música brega, em ritmo de ticutuco-numcutuco, sobe].
Importante saber que não vale a pena começar (você bem sabe que quando começa, recomeça, pára, começa, recomeça, pára, é um ato recorrente, inesgotável, círculo vicioso).
Sorrisinho de canto de boca. Mordiscada. Você lembra e repete o gesto. Tudo isso inconscientemente. Resquício. Apenas resquício. Memória. Exige rompimento.
Nem tudo na vida exige explicação, meu caro HEARTtson! Apenas imPULSO.

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Se for pra escrever por escrever não o faça.
Recomeço. Start. Agora. De agora em diante o juízo perdeu-se em mim.

Pra ouvir:


quarta-feira, 16 de julho de 2014

"...Tive que descer para subir, me estrepar, me sacudir, pra ver se brota algo de bom...
E se o amor aparecer aqui, eu vou pegar na tua mão..."
(O Berço)





Gratidão explica. Amor também. Família, convivência, divergência, rotina, trabalho. Ah! Amor também.





Pra ouvir:




segunda-feira, 14 de julho de 2014

"... O amor tem que voltar a ser coisa séria. O vai se foder também..." 
            " Sorrir é colorir de gratidão a oportunidade de viver"
                                                                                                  (PAZ, Felps)

Quem irá entender. Tentar. 
O sorriso mais lindo que não sai da memória. Vem como brisa boa e leve. Faz-me rir também.
Ultrapassa razão, sentido, motivos e porquês.
Eu me afasto e fujo, assim como você. Coração tolo. Sabe que é subterfúgio. No fundo insiste. Atrapalha a mente. Mente.
Fico com as palavras meias. Sorte a minha que já as troquei. Já as tranquei em mim. Saboreio lembranças e planto verdades, no final, colho você.

Pra ouvir: